Reciclar é preciso!

Reciclar é preciso!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Reciclagem nas Escolas

Em nosso país, quase toda a totalidade de latinhas descartáveis e garrafas PET são recicladas. Entretanto, plásticos, latas de aço, vidro, dentre outros matérias, são pouco considerados neste processo, reforçando as estatísticas que apontam que somente 11% de tudo o que se joga na lata de lixo, em nosso país é, de fato, reciclado.
Hoje cada vez mais é possível ver atividades de reciclagem nas escolas, essas atividades educacionais, se tratam de separação de materiais recicláveis do lixo orgânico.
É preciso mostrar para os jovens e crianças, que a coleta seletiva, é o primeiro passo para melhorar o ambiente que vivemos, separar esse material do lixo orgânico.
É preciso mostrar para os jovens e crianças, que a coleta seletiva, é o primeiro passo para melhorar o ambiente que vivemos, separar esse material do lixo orgânico não é difícil e é apenas uma questão de costume e conscientização, então é muito bom que isso seja ensinado desde cedo,
o sistema das quatro cores (uma para cada tipo de material) ajuda muito na educação e na diferenciação desses materiais .
Algumas escolas até oferecem cursos de reciclagem, mesmo que sejam amadoras, elas mostram que é possível reaproveitar muita coisa que iria para os lixões, e é assim que se torna possível ensiná-los a viver de acordo com a natureza e respeitando-a.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Reciclagem de Papel

O papel é um material de suporte da informação escrita que produz fortes impactos negativos sobretudo ao nível da produção.
De fato, embora a matéria prima se possa considerar renovável, a sua produção conduz normalmente a extensas monoculturas de espécies exóticas(como o eucalipto em Portugal, e diversas resinosas na maior parte da Europa) que têm como consequência o desaparecimento da quase totalidade da fauna e da flora nativas. Este efeito está relacionado não apenas com as espécies utilizadas mas também com o regime de cultivo (plantações densas, revolução de curtas e lavagem de solos de montanha débeis).
É um drama em larga escala, que os interesses económicos encobrem, e que a falta de sensibilidade e de atenção da generalidade dos cidadãos tende a ignorar.
A reciclagem do papel é um procedimento que permite recuperar as fibras celulósicas do papel velho e incorporá-las na fabricação de novo papel. Não é um processo isento da produção de resíduos, mas a produção de pastas virgens também não o é, e assim sempre se minimizam os problemas relacionados com a produção de matéria prima e com a deposição do papel velho.
É importante realçar que os papéis não podem ser reciclados indefinidamente sem que haja perde de qualidade. Após cada utilização, eles perdem parte das suas propriedades e só podem ser reciclados para uso distinto, e um pouco menos nobre, do que o original.
Se se olhar com cuidado e bem de perto para uma folha de papel vai-se perceber que o papel é feito de inúmeras fibras que se cruzam. São elas que lhe dão resistência.
Dependendo do tipo de polpa que é usada para fazer o papel (pode ser pinho, eucalipto ou até outras fibras vegetais como algodão, linho, etc.) ele vai ter fibras mais longas ou curtas e vai ser mais ou menos resistente.
Por isso papel branco é mais caro e inclusive a apara (resto de papel) branca também alcança maior valor no mercado.
E cada vez que se recicla diminui o tamanho das fibras e ele fica um pouco mais fraco. Por isso que para reciclar muitas vezes o mesmo papel, deve-se colocar um pouco de fibra virgem para aumentar a sua resistência.

Um outro problema são os pigmentos presentes no papel.
Para fazer papel branco a polpa (de fibra virgem ou papel já usado) deve passar por um processo químico de branqueamento. Por isso quanto mais pigmento um papel tem, mais difícil fica reciclá-lo e conseguir a partir dele um papel branco.
Na realidade o ideal seria que mudássemos alguns dos nossos hábitos.
Por que necessitamos de um papel tão branco, muitas vezes para uso tão simples (rascunho, caderno de anotações, etc). E ainda, por que precisamos de produtos e embalagens de papel tão coloridos e cheios de pigmentos muitas vezes tóxicos, que de uma forma ou de outra vão acabar no ambiente, caso sejam sendo reciclados ou não?
Reciclar papel é uma forma de reaproveitar parte das coisas que jogamos fora. Coisas que, com o restante do nosso lixo, acabariam desperdiçadas nos lixões e aterros das cidades
Cerca de 40% do lixo urbano é papel. A reciclagem industrial de papel atualmente recupera 30% dos papéis descartados no Brasil, com grandes vantagens para o ambiente. Cada tonelada de papel reciclada poupa, em média:
- 60 eucaliptos adultos (conforme o processo industrial usado);
- 2,5 barris de petróleo;
- 50% da água usada na fabricação normal (ou 30.000 litros);
- o volume de cerca de 3 metros cúbicos nos lixões e aterros.
A reciclagem do papel também gera menos poluição da água (65%) e do ar (26%) do que a fabricação a partir da celulose virgem (segundo o World Watch Institute).Para a reciclagem ser possível cabe ao utilizador (todos nós) fazer uma seleção correta dos papeis recicláveis e uma seleção correta significa essencialmente separar os papeis de outros materiais com os quais possam estar associados (como plásticos por exemplo) e que perturbam o processo de reciclagem. 


domingo, 1 de maio de 2011

Reciclagem de Pilhas e Baterias

As pilhas e baterias não podem ser descartadas no lixo doméstico, lixões ou até mesmo em aterros sanitários, pois contém metais pesados e liberam componentes tóxicos, que acabam contaminando o solo, os cursos d’água e os lençóis freáticos, assim afetando a flora e a fauna de nossa região.A composição das pilhas e baterias é composta por mercúrio, chumbo, cobre, zinco, cádmio, manganês, níquel e lítio. Dentre esses metais os que apresentam maior risco à saúde são o chumbo, mercúrio e o cádmio, afetando assim o sistema nervoso central, o fígado, os rins e pulmões, pois eles são bioacumulativos, onde o cádmio e cancerígeno, o chumbo pode provocar anemia, debilidade e paralisia parcial, e o mercúrio pode também causar mutações genéticas.Devido à composição dos mesmos serem tóxicas, as pilhas também pode afetar a qualidade do produto obtido na compostagem de lixo orgânico, mesmo com a queima também não é uma boa pratica, pois seus resíduos tóxicos permanecem nas cinzas e parte dela acaba contaminando a atmosfera.
Sabendo que com tantos impactos negativos ao meio ambiente pelo descarte inadequado das pilhas e baterias, a Resolução n° 257/99 do Conama resolve em seu artigo primeiro: "As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, necessário ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos, veículos ou sistemas, móveis ou fixos, bem como os produtos eletroeletrônicos que os contenham integrados em sua estrutura de forma não substituível, após seu esgotamento energético, serão entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem diretamente, ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequado".